Uma operação realizada pela Polícia Civil por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), Delegacia Regional de Santa Inês e Polícia Militar de Santa Inês, resultou na prisão de Raimundo Magno de Moraes Silva (30 anos), de Henrique Kaluzny da Silveira (29 anos) e de Paulo Henrique de Sousa Silva (25 anos) e na apreensão dos armamentos utilizados na tentativa de assalto ao banco do Brasil, no dia 7 de março em Santa Luzia.
A quadrilha é interestadual e seria especializada em roubos a banco. Os três atuavam nos estados do Maranhão, Goiás e Pernambuco. Após a tentativa de assalto em Santa Luzia, o caso passou a ser investigada pelo Departamento de Combate ao Roubo à Instituições Financeiras (Decrif) da Seic.
Na última quarta-feira (29), a Polícia Civil foi informada de que o chefe da quadrilha, conhecido como “ Cabeça”, teria sido detido em barreira da Polícia Militar na companhia de mais dois indivíduos. O trio foi conduzido à Delegacia de Santa Inês e, após levantamentos realizados por investigadores da Polícia Civil, foi possível localizar um sítio no Povoado Ferro Velho, que era utilizado como esconderijo dos três.
No local foi encontrado um arsenal de armas e explosivos, entre eles um fuzil AK 47, duas escopetas calibre 12, uma carabina calibre. 30, coletes balísticos, 250 munições, 22 bananas de dinamites e outros apetrechos utilizados em explosões a caixas eletrônico.
“Cabeça” já havia sido preso em 2009, por ter assaltado os bancos de Santa Luzia, Brejo e Nova Olinda, fugiu da cadeia, foi preso novamente em 2012, em São Paulo. Foi beneficiado com a liberdade, em dezembro do ano passado assaltou o banco de São Mateus, e no dia 7 deste mês fazia parte da quadrilha que tentou roubar um banco em Santa Luzia. Ao dar seus depoimentos, os conduzidos confessaram que estavam planejando assaltar uma agência bancária na cidade de Buriticupu nos próximos dias. Todos foram autuados em flagrante delito por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, organização criminosa e uso de documento falso.
Fonte: Ascom